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Mortes por Covid-19 reduzem pelo menos 75% em todas as faixas etárias no Ceará.

Além da queda de casos, o Ceará também atravessa redução de mortes provocadas pela Covid-19 em todas as faixas etárias. Entre os adultos acima de 18 anos, população-alvo da campanha de vacinação atual, todos os grupos apresentam queda superior a 75%.

O percentual se refere à comparação entre abril, que apresentou o pico de mortes da segunda onda no Estado, e julho, último mês completo e que marcou seis meses de imunização nos municípios cearenses.

Levando em conta apenas os registros absolutos, houve uma importante diminuição de 88,5%, passando de 3.778 mortes, em abril, para 434, em julho.

O grupo dos idosos é o que registrou maiores reduções, até o momento, embora ainda seja o que mais morre por causa do sistema imunológico mais fraco, de acordo com especialistas.
O destaque vai para a faixa entre 70 e 74 anos, que reduziu o índice em 94,91%: foi de 589 para 30 óbitos, entre os dois períodos. Em seguida, vêm aqueles de 65 a 69 anos, com 93,22% de decréscimo.

GRUPO MAIS INFECTADO

De acordo com a plataforma, a faixa etária de 30 a 39 anos foi a que mais foi contaminada pela Covid-19 em 2021. Embora tendam a apresentar maior imunidade, essas pessoas também estão sujeitas a casos mais graves e a mortes.

No grupo de 30 a 34 anos, a redução foi de 79%, passando de 62 para 13 mortos. Entre quem tinha de 35 a 39 anos, a melhora foi levemente mais acentuada, de 79,8%, caindo de 94 para 19.

CRIANÇAS E ADOLESCENTES BENEFICIADOS

Porém, não foram apenas os adultos que foram favorecidos pela queda nos índices. Crianças e jovens de até 19 anos também tiveram impacto positivo na redução de mortes, no mesmo período.

Em adolescentes de 15 a 19 anos, a queda foi de 90%, passando de 10 para apenas um óbito. Já em crianças de até quatro anos (nesse grupo, os registros são mais comuns em menores de um ano), as mortes caíram de 21 para somente duas, representando diminuição de 90,5%.

MORTALIDADE EM INCÓGNITA

O último boletim epidemiológico da Sesa destaca que julho teve média diária de 13 óbitos pela doença, enquanto, em abril, o indicador era de 125, o maior do ano. Em 2021, foram registradas mortes em todos os 184 municípios do Estado.

O imunologista Edson Teixeira, professor da Universidade Federal do Ceará (UFC), destaca que ainda é preciso seguir os protocolos de proteção mesmo com os bons indicadores e o avanço da vacinação. O motivo é claro: a variante Delta.

“A questão da mortalidade, a gente não sabe ainda, mas há uma preocupação, visto que estamos em um momento de retorno das atividades econômicas, de abertura, de contato maior entre as pessoas. Se você tem uma variante que é mais contagiosa, ela pode muito rapidamente elevar o número dos casos e isso fatalmente impactará nos serviços de saúde” alerta.

Foto: Agência Diário / Fonte: Diário do Nordeste

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