Nesta sexta-feira (27), indígenas queimaram um caixão de papelão gigante em Brasília, durante um ato contra o marco temporal. Atitude não foi bem aceita pelo presidente Jair Bolsonaro, que criticou a conduta dos manifestantes.
Presidente chamou os manifestantes de pessoas que 'censuram, prendem e atacam os defensores da Constituição e da liberdade'.
Protesto queimou um caixão gigante em Brasília | Reprodução/Instagram
Bolsonaro compartilhou um trecho do momento em que o
caixão é queimado e escreveu: “Esse tipo de gente quer voltar ao poder com
ajudado daqueles que censuram, prendem e atacam os defensores da Constituição
Federal e da liberdade”.
O marco temporal seria julgado hoje pelo Supremo
Tribunal Federal, mas foi adiado para 1º de setembro. Se confirmado pelo STF,
será considerado o fim de demarcação de terras indígenas que foram ocupadas a
partir de 1988.
Em plenária, lideranças indígenas decidem se ficam
acampados em Brasília até o dia 1º de setembro, quando o julgamento será
retomado.
Vereador e filho do presidente,
Carlos Bolsonaro (Republicanos) respondeu à publicação do pai: "Haverá
inquérito para mais este absurdo? Depois da esquerda, com políticos e
conhecidos incentivarem, fatos vistos por todos, com depredações de bens
públicos e privados e nada acontecer, fica mais essa questão".
Com informações de Extra
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