A Justiça de Goiás inseriu no BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão) uma ordem de prisão contra Lázaro Barbosa de Sousa, 32, o "serial killer do DF". É relativa a um caso de 2020, em que ele foi apontado como o autor de uma tentativa de latrocínio (matar para roubar) e roubo mediante restrição da liberdade das vítimas em Cocalzinho de Goiás (GO), região onde a polícia realiza as buscas.
Matador do DF acumula 4 ordens de prisão, 6 assassinatos e mais de 1.000 denúncias sobre paradeiro.
DIVULGAÇÃO/CORPO DE BOMBEIROS DE GOIÁS
Com esse novo registro, chegam a quatro os mandados de prisão contra ele
no sistema administrado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça). Envolvem
crimes cometidos em Goiás, no Distrito Federal e na Bahia. A perseguição a
Barbosa chegou nesta terça-feira (22) ao 14º dia, com as forças de segurança
lidando com dificuldades para localizá-lo. Barbosa se refugiou nas cercanias do
povoado de Girassol (GO) onde existem muitas chácaras e mata, área cortada por
córregos. O procurado é apontado pelas autoridades como mateiro, bastante
conhecedor do terreno por onde se movimenta.
Um caçador da região de Girassol (GO), conhecido como Babaçu, juntou-se
a polícia para as buscas pelo foragido.
De acordo com o R7, Babaçu teria compartilhado um vídeo nas redes
sociais contando sua história e se oferecido para caçar Lázaro. Ele se
autodenominou como bom maratonista e afirma não precisar de tênis para correr.
Ele teria facilidade para percorrer caminhos de pedras e mato.
O R7 detalhou, ainda, que o caçador teria pedido uma roupa camuflada do
Exército, uma arma calibre 12 e dinheiro. Segundo Babaçu, ele só precisa ser
colocado no último lugar onde Lázaro foi visto.
A SSP-GO (Secretaria de Segurança Pública de Goiás) criou um
disque-denúncia para receber informações sobre o caso. Em um intervalo de
apenas 24 horas, houve cerca de 1.000 dicas, a maioria delas trote, informou a
secretaria.
Desde que assassinou uma família em Ceilândia (DF), no dia 9 deste mês,
ele vem escapando ao cerco policial.
Durante a fuga, segundo a polícia, cometeu novos crimes –baleou
moradores de uma chácara, fez outros de reféns, roubou carros e armas. Trocou
tiros com um funcionário de uma fazenda e também com policiais.
Uma megaoperação foi montada com o objetivo de capturá-lo, incluindo
polícias estaduais de Goiás e do DF, e as polícias Federal e Rodoviária
Federal. Foram mobilizados mais de duzentos agentes de segurança.
Com informações da Folhapress e R7.
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