No julgamento sobre a liberação de cultos presenciais durante o pior momento da pandemia, o presidente do STF reagiu às declarações de advogados que citam a Bíblia e retratam restrições sanitárias como um ataque à liberdade religiosa.
Durante o julgamento da tarde de hoje (7) sobre a liberação de cultos religiosos presenciais durante a pandemia da Covid-19, o presidente do STF Luiz Fux reagiu às declarações de advogados que citam a Bíblia e retratam restrições sanitárias como um ataque à liberdade religiosa.
Sobre um dos advogados que citou Jesus, Fux disse:
"Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem".
Mais cedo no julgamento, o advogado-geral da União
André Mendonça defendeu o que chama de "perspectiva cristã":
"Não estamos tratando sobre um debate de vida ou morte e sim de uma
perspectiva de um cristão, que defende a vida incondicionalmente... não se
trata de uma discussão política. Todos aqui presentes defendemos a vida. Em uma
sociedade tão tensa, parece que pensar diferente, significa uma
desqualificação".
De forma semelhante, o procurador-geral da
República Augusto Aras afirmou que a fé "também salva vidas" e que
"o Estado é laico, mas as pessoas não são".
Brasil 247
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