O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta quarta-feira (07), para que igrejas e templos religiosos permaneçam fechados por prefeituras e governos estaduais durante a pandemia. Como relator, Gilmar foi o primeiro a votar. O julgamento deverá ser retomado nesta quinta-feira (8).
Segundo o ministro Gilmar Mendes, a restrição não interfere na liberdade religiosa.
Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF) | Reprodução
Segundo o ministro, a restrição não interfere na liberdade religiosa. No voto, ele defendeu as medidas de distanciamento social no combate à propagação da Covid-19 e chamou posturas contrárias de "negacionismo".
VOTAÇÃO
No último
sábado (3), às vésperas da Páscoa, o ministro Kassio Nunes Marques autorizou,
individualmente, a celebração religiosa presencial, com argumento de garantir a
liberdade religiosa.
A decisão
gerou polêmica e foi contestada por especialistas e alguns governantes. Dois
dias depois, no entanto, o ministro Gilmar Mendes vetou esses eventos em São
Paulo e enviou o caso para o plenário da corte.
Cultos
religiosos são potenciais locais de superespalhamento do coronavírus,
considerando que as atividades religiosas ocorrem em locais fechados, por vezes
com pouca ventilação, e envolvem cantos e louvores, ações que aumentam a
possibilidade de espalhamento de gotículas de saliva e de aerossóis.
Com informações do portal UOL
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