O Congresso Nacional rejeitou ontem (17/03) vetos presidenciais a diversos projetos de lei, dentre eles os dispositivos que estabeleciam regras para o pagamento de precatórios federais. Com a derrubada do veto, Estados e Municípios ficam obrigados ratear com os professores e professoras 60% dos recursos obtidos em ações relacionadas aos repasses do antigo Fundef.
O senador Rodrigo Pacheco conduziu a sessão do Congresso Nacional que derrubou os vetos presidenciais (Foto: Pablo Valadares)
O Projeto de Lei de autoria deputado Marcelo Ramos (PL-AM) foi
transformado na Lei 14.057/20, mas os dispositivos relacionados ao rateio dos
recursos com os profissionais do magistério foram vetado pelo presidente Jair
Bolsonaro. Um acordo de líderes de oposição e situação possibilitou a derrubada
do veto.
Com a
derrubada do veto 48 o Art. 7º da Lei nº 14.057/2020 passará a ter vigência com
o seguinte dispositivo: “Parágrafo único. Os repasses de que trata o caput
deste artigo deverão obedecer à destinação originária, inclusive para fins de
garantir pelo menos 60% (sessenta por cento) do seu montante para os
profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas do ente público
credor, na forma de abono, sem que haja incorporação à remuneração dos
referidos servidores.”
Para a
direção do Sindicato APEOC que congrega professores estaduais e municipais a
derrubada do veto 48 é resultado da pressão da categoria. “Mesmo com um cenário
político nacional desfavorável, garantimos uma importante vitória da luta pelos
Precatórios do FUNDEF: a derrubada do Veto 48 na Câmara e no Senado, que
impedia a subvinculação de 60% dos recursos dos precatórios para o Magistério”,
diz a nota da APEOC.
A nota da
APEOC registra também a participação da Confederação Nacional dos Trabalhadores
na Educação (CNTE) na luta pela derrubada do veto e o apoio dos deputados JHC,
Idilvan Alencar, Alice Portugal, entre outros.
“Garantimos
com muita luta os Precatórios do FUNDEF para a Educação, quando ninguém
acreditava possível. A vitória é importante, mas a luta continua. Precisamos
garantir que os recursos cheguem aos municípios e que o dinheiro vá para o
bolso de quem é de direito”, encerra a nota da APEOC.
Vários
professores e professoras altaneirenses acompanharam a Sessão do Congresso
Nacional em tempo real e comemoraram o resultado.
Até o
fechamento desta postagem a direção do Sindicato dos Servidores Municipais de
Altaneira ainda não tinha se manifestado sobre a decisão do Congresso Nacional.
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