Desde o fim dos pagamentos do Auxílio Emergencial no dia 27 de dezembro de 2020, o governo federal vem sendo pressionado para que faça a liberação de novas parcelas do benefício emergencial.
Diante
de tal cenário o governo vem estudando uma nova proposta que libera três
parcelas no valor de R$ 200. Diferente do que aconteceu no ano passado onde o
auxílio atendeu 64 milhões de pessoas, o objetivo da nova medida é liberar o
benefício aos trabalhadores informais não atendidos pelo programa de distribuição
de renda Bolsa Família.
Exigências para receber o BIP
Para que o cidadão possa
ter direito de receber o novo auxílio, será necessário que o mesmo participe de
um concurso de qualificação profissional. A medida também incluí que o
benefício passe a ser associado à Carteira Verde e Amarela.
Empregadores não pagarão
alíquotas do Sistema S, do salário-educação e da contribuição patronal de 20%
para a Previdência Social. A alíquota do FGTS passa de 8% para 2%. Em caso
de demissão sem justa causa, a multa sobre o Fundo baixa de 40% para 20%.
Estimativas apontam que
a folha de pagamento terá uma redução de 34% nos impostos a ela vinculados. De
outro lado, em casos de demissão sem justa causa, a perspectiva é que o
trabalhador receba até 80% menos de verbas.
Logo, o objetivo do BIP
é garantir assistência aos cidadãos vulneráveis em um momento de crise e não
para ser apenas um mecanismo de distribuição de renda como foi o Auxílio
Emergencial em 2020.
Falta de recursos
A
inviabilidade da volta do Auxílio Emergencial está relacionada a falta de
recursos para seguir com pagamentos de valores mais altos. Contudo, com o novo
formato o programa custará cerca de R$ 6 bilhões por mês, uma diferença de R$
44 bilhões se comparado ao gasto mensal com o Auxílio que era de R$ 50 bilhões.
Além disso membros da
equipe econômica pretendem condicionar este gasto com o corte de despesas em
outras áreas do governo. Para que isso possa acontecer o governo pretende
incluir uma cláusula de calamidade pública na PEC do Pacto Federativo.
Logo,
para que o novo benefício se torne realidade o Congresso precisará aprovar a
PEC que instaura medidas mais rigorosas.
jornalcontabil
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