O pequeno César nasceu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, com um braço extra e metade do coração, além de outros problemas de saúde. Com apenas 5 meses de vida, o bebê vem enfrentando uma série de cirurgias corretivas mas, segundo médicos, os prognósticos são difíceis.
A equipe médica suspeita que o bebê seja resultado de gêmeos siameses.
O menino também sofre com a Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo | Reprodução/Arquivo pessoal
Na última terça-feira (02), a mãe da criança,
Michelle Aparecida Pereira Fondos, de 38 anos, contou que, desde agosto,
quando o filho nasceu, ao bebê já passou por cinco cirurgias, para corrigir
problemas na coluna, no coração e no diafragma.
César veio ao mundo com um braço extra, que tem duas
mãos, metade do coração e outras deformidades, como o lado esquerdo diferente
do lado direito de seu corpo. O braço extra, apesar de ter sistema nervoso e
ossos, é imóvel.
A equipe médica suspeita que o bebê seja
resultado de gêmeos siameses, e que o organismo de um combateu o outro,
sobrando apenas alguns membros. Essa hipótese só poderá ser confirmada ou
descartada com o resultado de um exame genético, que ainda será feito.
O menino também sofre com a Síndrome da Hipoplasia
do Coração Esquerdo. Ele ficou por cinco meses internado na Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) da Beneficência Portuguesa de São Paulo, até o último dia 20 de
janeiro, quando conseguiu ir para casa com os pais.
Mesmo com a alta, a criança ainda fará
acompanhamento médico para verificar, também, a possibilidade da retirada do
membro extra. A família agora busca realizar a remoção por meio do Sistema
Único de Saúde (SUS), entre os 6 meses e 1 ano do menino.
Doações
Sem ajuda do convênio médico, a família vem
tentando conseguir o tratamento médico e os remédios pela rede pública de
saúde, mas até o momento nada foi resolvido. Por conta disso, os familiares
abriram uma arrecadação online para conseguir pagar os remédios e, também,
pomadas, soros, leites, vitaminas, seringas de insulina e fraldas que o jovem
precisa.
Parte do dinheiro arrecadado será doado às mães que
acompanham bebês na ala de UTI pediátrica do hospital onde o garoto ficou
internado.
Com informações Istoé
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