O ministro Paulo Guedes já aceitou estender o auxílio emergencial iniciado com a pandemia do novo coronavírus, porém, fez alguns pedidos em troca. Para continuar o coronavoucher, Guedes impingiu várias condições, segundo uma fonte do Palácio do Planalto.
O ministro fez algumas exigências para estender o auxílio emergencial que foi terminado este mês.
Benefício garantiu a alimentação e renda a milhares de famílias durante o início da pandemia | Agência Brasil/Arquivo
Entre elas estão:
1) o teto de gastos seja mantido — ou seja,
que o recurso saia da abertura de crédito extraordinário, como no caso do
dinheiro para compra das vacinas;
2) o Congresso destrave as reformas, em
especial a administrativa.
Segundo o governo, uma simples sinalização de
que as reformas andarão será suficiente para aquecer o mercado.
O auxílio emergencial foi um benefício
aprovado pelo Câmara dos Deputados que obrigou o executivo a fornecer um
pagamento mínimo de R$ 600,00 a pessoas em condições de vulnerabilidade social
tais como desempregados, autônomos e trabalhadores informais que ficaram sem
condições de trabalho e renda em razão dos vários impedimentos gerados pela
pandemia como o distanciamento social, lockdown e medidas sanitárias, por exemplo.
Mulheres mães solo, consideradas chefas de
famílias, tiveram o valor do benefício dobrado como forma de compensação pelas
despesas extras.
As primeiras parcelas começaram a ser pagas
ainda no primeiro semestre do ano passado e as últimas no início de 2021. No
total, quase 70 milhões de pessoas foram beneficiadas, contudo, com a chegada
da segunda onda da covid-19, muitas pessoas se sentem sem condições de retornar
às atividades estando vulneráveis e assim em busca do apoio do
governo.
Com informações do UOL
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