Com o avanço no processo de produção de vacinas contra a Covid-19 destinadas ao Brasil, as atenções começam a se voltar para os planos de distribuição e imunização nos estados e municípios. Um dos passos nesse processo é obter permissões no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Sipni), do Ministério da Saúde, onde o andamento da vacinação será acessado e informado.
Até o momento, 141 dos 184 municípios cearenses já aderiram ao sistema,
de acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). O número representa 77% do
total no Estado.
As 43 cidades restantes já iniciaram o cadastramento, mas não o
finalizaram. Além disso, os vacinadores têm até esta quarta (13) para informar
quais unidades deverão realizar a vacinação. O novo Sipni é o banco de dados
geral dos brasileiros vacinados.
"Esse cadastro é essencial para que a gente monitore a vacinação
tanto na aplicação quanto nas reações adversas. Os municípios precisam informar
qual logística possuem, se os sistemas são informatizados. É uma preparação das
equipes de imunização. Temos o objetivo de fazê-la sem aglomeração, em centros
de vacinação abertos, como quadras poliesportivas, e utilizando estratégias de
agendamento prévio e uso de drive thru", detalha a secretária-executiva de
Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida.
Além dos gestores, a Pasta também orienta que a população que não
costuma utilizar o serviço público de saúde realize um cadastro prévio por meio
do aplicativo ConecteSUS, do Ministério da Saúde. Caso ainda não possua essa
inscrição, o paciente pode efetuá-lo pelo aplicativo ou no próprio dia em que
for ser imunizado. No entanto, Magda recomenda adiantar o processo para evitar
filas nos postos de vacinação.
"O mais importante é que esse cadastro seja feito previamente, para
que a pessoa já possa agendar e se deslocar ao local de saúde somente naquele
horário", indica. Quem é usuário do Sistema Único de Saúde (SUS) já possui
a inscrição, garante a Sesa.
Três laboratórios
O Governo do Estado já requisitou vacinas contra a Covid-19 de três
laboratórios diferentes e aguarda a liberação da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa). São elas: a vacina produzida pela Universidade de Oxford e
o laboratório AstraZeneca - que será replicada no Brasil pela Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz); a Coronavac, produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac e pelo
Instituto Butantan, em São Paulo; e a das farmacêuticas americana Pfizer e
alemã BioNTech.
Meta
Iniciada a vacinação, a expectativa da Sesa é atingir a meta de 95% dos
grupos prioritários em cerca de seis meses - mas tudo a depender da quantidade
de doses enviada ao Estado e da adesão da população.
Fonte:
Diário do Nordeste
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