Inicia na próxima semana, o pagamento mensal do programa social, referente a dezembro, mas até o momento, o Ministério da Cidadania não confirmou se o dinheiro extra vai ser depositado para os mais de 14 milhões de beneficiários. Provavelmente, uma das promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, o pagamento do 13º do Bolsa Família não deve sair neste ano.
Na conta de técnicos do governo, o pagamento do auxílio emergencial supriu a parcela extra que seria paga pelo programa social.
Foto: reprodução
Segundo a conta de técnicos do governo, o pagamento do
auxílio emergencial supriu a parcela extra que seria paga pelo programa social.
Atualmente, o beneficiário que recebia menos de R$ 300 pelo Bolsa Família segue
recebendo a parcela do auxílio criado durante a pandemia.
Bolsonaro liberou o pagamento extra por meio de uma medida provisória no
ano passado. Na época, ele assegurou que o pagamento seria anual, mas, conforme
apurou o Correio, uma nova MP sobre o tema não deve ser publicada para este
ano.
Para Michelle Saldanha, analista social, o dinheiro extra poderia auxiliar
as famílias, neste fim de ano, ainda mais prejudicado por causa da pandemia.
“Temos uma elevação no preço dos itens básicos de consumo e uma economia
afetada pela pandemia. Essa injeção na renda dessas famílias ia ajudar na
movimentação de toda a cadeia econômica”, afirma.
O Ministério da Cidadania foi
questionado pela reportagem sobre a definição do abono natalino, mas não
retornou.
Um projeto de lei apresentado pela bancada do PSol, na Câmara, pretende
tornar permanente o pagamento do 13º do Bolsa Família. Entretanto, não existe
expectativa de votação nos próximos meses. Para compensar as despesas com os
abonos natalinos, o texto prevê, entre outras fontes, o recolhimento de Imposto
de Renda sobre os rendimentos de fundos de investimento fechados e de fundos de
investimento em participações.
Com informações de Correio
Braziliense
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