Os aposentados e pensionistas ainda estão na expectativa para saber se vão poder contar ou não com a renda extra do 14° salário emergencial. A medida é uma das formas do Governo para conter os efeitos negativos na economia causados pelo coronavírus.
Os beneficiários do INSS tiveram o 13° salário adiantado este
ano. A primeira parcela foi paga entre 24 de abril e 8 de maio, e a segunda,
entre 25 de maio e 5 de junho. Com o adiantamento do valor, surgiu a ideia do
14° salário emergencial para não deixá-los desassistido neste mês de dezembro.
A proposta, porém, só vale este ano devido as crises geradas pela
pandemia.
14° salário emergencial: iniciativas no congresso
Há pelo menos duas propostas circulando sobre o 14°
salário emergencial. Uma delas é um projeto de iniciativa popular, do advogado
Sandro Gonçalves. A outra é Projeto de Lei 3.657/2020, do senador Paulo Paim
(PT-RS). Por ele, poderão ser beneficiados que recebe auxílio-doença,
auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte e auxílio reclusão.
Para o senador, além de atender aos beneficiários do grupo de risco, o 14° auxílio emergencial ajuda a injetar dinheiro no mercado, o que traz benefícios para a economia.
“Essas pessoas ficarão desassistidas no mês de
dezembro, já que terão utilizado o adiantamento da gratificação natalina
previdenciária para quitar as suas necessidades. Na realidade do nosso vasto
Brasil, os aposentados e pensionistas, na grande maioria, ajudam a sustentar
toda a família.
Antes da pandemia, mais de 10 milhões de pessoas já dependiam da renda dos idosos para viver. Arcam com a maior parte das despesas, socorrendo filhos e netos, tendo gastos com alimentação, vestuário, escola, transporte, remédios, luz, gás, entre outros”, disse ele.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto
DataSenado, 99% das pessoas ouvidas aprovam o 14 salário emergencial.
Participaram da enquete 32.820 pessoas, entre os dias 1º de outubro e 2 de
novembro.
Com informações do site: DCI,
Gabriela Pereira
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