O segundo turno em São Paulo, disputado entre Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL), pode ser um indicativo do caminho que será trilhado pela esquerda em 2022. A avaliação é de Aldo Fornazieri, doutor em Ciência Política e professor na Fundação Escola de Sociologia e Política (FESPSP).
FOTOS: Reprodução/ Instagram/ Bruno Covas - Reprodução/ Twitter/ Guilherme Boulos).
Em
entrevista a CartaCapital, o cientista político faz um balanço das chances
progressistas nas eleições municipais deste domingo 29 e o que a vitória ou
derrota do campo político significariam para o futuro.
“Acredito
que o segundo turno em São Paulo configurou um indicativo para 2022, que é uma
frente de centro esquerda, que acrescente o PSB, PDT e Rede [além de PT e
PCdoB]. Eu penso que vai haver uma pressão social e pública para que se forme
esse movimento”, diz o professor.
Para
ele, as eleições 2020 mostram que os partidos recuperaram o espaço que haviam
perdido para o movimento anti-política que ajudou a eleger o presidente Jair
Bolsonaro em 2018.
Na
conversa, Fornazieri aponta que o “bolsonarismo” está em retrocesso e
que o apoio do presidente não foi determinante na escolha dos prefeitos pelo
eleitorado.
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