“A prisão domiciliar foi decretada, mas com a pandemia houve uma espécie
de abuso das condições impostas. Portanto, agora ele terá que se apresentar
para um novo interrogatório para se apurar o que aconteceu”, disse Bravo em
entrevista.
De acordo com a polícia portuguesa, o hacker de 19 anos foi colocado em
prisão domiciliar no mês de março, após efetuar um ataque a uma empresa de
energia elétrica em Portugal e usava tornozeleira eletrônica. Impedido de
utilizar um computador pessoal, ele alega ter invadido o sistema do TSE por um
celular.
Prisão
A Operação Exploit, que resultou na nova prisão do hacker português,
também cumpriu três mandados de busca e apreensão no Brasil, além de três
medidas cautelares de proibição de contato entre investigados em São Paulo e
Minas Gerais.
As ordens judiciais foram expedidas pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do
Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal e
manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral.
Ataque
De acordo com o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, o
ataque hacker do primeiro turno foi um dos motivos da lentidão que os
eleitores enfrentaram para justificar ausências pelo aplicativo e-Título.
“Houve uma tentativa de ataque com um grande volume de acessos
simultâneos, mas foi totalmente neutralizado pelo TSE e pelas operadoras de
telefonia e portanto sem qualquer repercussão sobre o processo de votação”,
disse Barroso em coletiva de imprensa.
“Obviamente houve um subdimensionamento ou problema técnico, sobretudo
causado pelo desligamento de um dos servidores. Tivemos uma dificuldade e vamos
consertar já para o segundo turno”, afirmou Barroso.
O TSE disse que não vai se manifestar oficialmente sobre a prisão do
hacker em Portugal, porque a investigação ainda está em andamento.
Foto: Pxfuel
Fonte: Portal R7
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