A primeira citação que se tem registro sobre o contrabando de fósseis do Cariri cearense remonta ao ano de 1800. Na época, o naturalista João da Silva Feijó, em suas andanças pela região à procura de areia, disse em carta enviada a Portugal que havia encontrado um tecido mole preservado e que iria levá-lo.
É o que conta o paleontólogo Álamo Saraiva, que integra a curadoria do Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, e o Laboratório de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (Urca).
De lá para cá, a retirada desses fósseis no entorno dos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri só aumentou, assim como a preocupação da comunidade científica que estuda a área.
Após o fechamento do
escritório do Departamento Nacional de Produção
Mineral (DNPM) em Crato, no ano de 2018, o lugar se tornou “Uma terra sem lei”, como declara o professor Álamo, que observa a região há mais de 30 anos.
Por : Redação CN7
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