Por mais um ano, não haverá horário de verão no Brasil. O motivo é que a mudança economizaria cerca de R$ 100 milhões de reais em consumo de energia elétrica.
Desde abril de 2019 que o horário de verão foi temporariamente encerrado.
De
acordo com um instrumento usado de 2008 a 2018 com o objetivo de economizar o
uso de eletricidade, 10 estados registraram maior luminosidade entre outubro e
fevereiro.
Por causa disso, em abril do ano
passado, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto encerrando o horário de
verão após estudos do Ministério de Minas e Energia (MME) indicarem que, com a
mudança temporária, o consumidor teria uma economia de R$ 100 milhões.
Na época, o MME explicou, em
nota: "Nos últimos anos, com as mudanças no hábito de consumo da população
e a intensificação do uso do ar condicionado, o período de maior consumo diário
de energia elétrica foi deslocado para o período da tarde, quando o horário de
verão não tinha influência. Como a luz traz consigo o calor, o horário de verão
também passou a produzir um efeito de aumento de consumo em determinados
horários, que já superavam seus benefícios".
Em 2017, começou a ser
questionada a redução da economia durante o horário de verão, quando foi
registrada uma queda de consumo da ordem de 2.185 megawatts, equivalente a
cerca de R$ 145 milhões. A economia foi maior ainda em 2013, de R$ 405 milhões,
caindo para R$ 159,5 milhões em 2016, uma queda de 60%.
Com informações de Correio Braziliense
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