Foi concluída a investigação referente à suposta “rachadinha” no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Atualmente, Flávio é senador.
Senador Flávio Bolsonaro (Reprodução)O comunicado foi feito pelo Grupo
de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público
do Rio de Janeiro (MPRJ) nesta segunda-feira (31).
Com a conclusão do procedimento, o
MPRJ informou ter encaminhado o procedimento criminal referente ao caso ao
procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem.
Além disso, os autos – que estão
sob sigilo – foram remetidos à Subprocuradoria-Geral de Justiça de Assuntos
Criminais e de Direitos Humanos do MP.
O que diz Flávio Bolsonaro
Em nota, Flávio Bolsonaro afirmou
que “os promotores da Gaecc manobraram para encontrar uma saída honrosa do
Grupo da condução dos trabalhos”.
O texto diz que “o grupo não
poderia investigar o senador Flávio Bolsonaro, o que acarretou em uma
representação no Conselho Nacional do Ministério Público devido a designação
espúria para que o referido grupo permanecesse investigando o parlamentar”.
A nota continua, afirmando que “o
prazo terminaria nesta segunda-feira (31) para explicações do Procurador-Geral
de Justiça”. Flávio Bolsonaro alega que “não é verdade que a investigação tenha
sido concluída nesta data”.
“Ela [a investigação] já já havia
se encerrado com a oitiva do senador Flávio Bolsonaro. Existe ainda
procedimento junto ao CNMP para apurar os constantes vazamentos do procedimento
que tramita sob sigilo”, informou a assessoria do senador.
G1
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