Quase cinco meses após o início do fechamento de universidades federais por causa da pandemia de coronavírus, o MEC (Ministério da Educação) anunciou ontem um programa para levar internet a 400 mil estudantes pobres e viabilizar acesso ao ensino remoto. Só alunos carentes de universidades e institutos federais serão atendidos pela iniciativa.
O programa vai levar internet a 400 mil estudantes pobres. | Reprodução/Agência Brasil.
Alunos de escolas estaduais e
municipais não contam, portanto, com apoio do governo Jair Bolsonaro. O
ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou da abertura de uma entrevista
à imprensa transmitida pela internet. Na pasta há um mês, ele reconheceu que o
governo atrasou.
“Houve um delay para tomarmos
essa iniciativa”, disse. “O percurso administrativo que as coisas públicas
possuem, toda nossa burocracia interna, nos torna um pouco mais lentos ”.
O projeto, com orçamento de R$ 24
milhões, envolve o pagamento de pacotes de dados de internet, de 5GB a 40GB,
para estudantes. As universidades e institutos federais é que vão selecionar os
alunos. São considerados em condição de vulnerabilidade aqueles estudantes com
renda familiar de até 1,5 salário mínimo per capita.
A pasta informa que o programa
vai durar durante o decreto de calamidade pública, que vence em dezembro. As
aulas passaram a ser interrompidas nas instituições de ensino, em todo Brasil,
em março.
FOLHAPRESS.
0 Comentários