Há quase cinco meses com atendimento presencial suspenso, restaurantes e lanchonetes de Juazeiro do Norte abriram as portas nesta segunda-feira (17). A expectativa da Abrasel Cariri é que clientes de diversas cidades voltem a se alimentar nos estabelecimentos da cidade.
Foto: Guto Vital/Agência Miséria.
No entanto, os restaurantes e as lanchonetes não
são as únicas formas de alimentação fora do lar que estão de volta. Os
vendedores ambulantes de comida ganharam as ruas de Juazeiro do Norte deste a
primeira semana de agosto, quando entrou em vigor a Fase 1 do Plano de Retomada
das Atividades Econômicas e Comportamentais.
Em conversa com o Site Miséria, a tapioqueira
Maria do Socorro falou sobre os impactos da pandemia na sua vida financeira e
as expectativas nesse período de retorno às atividades.
Maria do Socorro tem 43 anos. Destes, 25 foram
dedicados a trabalhar como vendedora ambulante e os últimos sete a fazer e
vender tapioca. Maria do Socorro é um rosto conhecido na rua São Pedro, onde
trabalha em frente à Praça Padre Cícero.
Passar quase cinco meses sem trabalhar não foi
fácil. De acordo com a tapioqueira, esse tempo foi suficiente para “acumular
muitas dívidas”. Entretanto, Maria do Socorro está otimista. Ela conta que a
primeira semana de agosto foi a melhor para os vendedores ambulantes, que
venderam acima do previsto. Já a segunda foi um pouco fraca.
Para a terceira semana e início da Fase 2, a
vendedora espera um desempenho melhor que o registrado até o momento.
MISÉRIA
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