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Onyx Lorenzoni diz estar com coronavírus e usando cloroquina

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni (DEM), anunciou nesta segunda-feira (20) que foi diagnosticado com o novo coronavírus.

Lorenzoni é o terceiro ministro do governo Jair Bolsonaro que contraiu a doença. Além dele, os ministros Augusto Heleno (Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Minas e Energia) também tiveram diagnósticos positivos, pouco depois de voltarem de uma viagem presidencial aos Estados Unidos da qual outros auxiliares de Bolsonaro também retornaram infectados.

O próprio presidente Bolsonaro informou, no dia 7 de julho, ter sido diagnosticado com a Covid-19. Ele permanece em isolamento desde então no Palácio da Alvorada, realizando reuniões com assessores por videoconferência.

A exemplo de seu chefe, Lorenzoni também disse no Twitter que está se medicando com um coquetel que inclui a cloroquina -medicamento propagandeado por Bolsonaro, mas cuja eficácia não foi comprovada e cujo uso está relacionado a efeitos colaterais.

"Desde sexta [17] estou seguindo o protocolo de azitromicina, ivermectina e cloroquina e já sinto os efeitos positivos", escreveu Lorenzoni. "Estou bem melhor, em isolamento e sigo o trabalho em home office. Boa semana a todos nós".

Bolsonaro afirma estar se tratando com a hidroxicloroquina e tem divulgado o medicamento em transmissões nas redes sociais.

No fim de semana, ele caminhou até a entrada do Palácio da Alvorada e interagiu com apoiadores que o esperavam em frente ao jardim da residência oficial.

Bolsonaro usava máscara e estava separado do grupo por um espelho d'água, mas sua presença no local causou aglomerações entre os simpatizantes que se juntaram para vê-lo.

No domingo (19), em frente ao grupo, o presidente tirou do bolso uma caixa de hidroxicloroquina e agitou a embalagem, enquanto os simpatizantes aplaudiam e gritavam.

O vermífugo Annita (nome comercial da nitazoxanida), outro remédio que Bolsonaro afirma estar usando, tampouco tem eficácia comprovada no tratamento da doença.

Fernando Haddad, candidato a presidente pelo PT derrotado em 2018, ironizou Bolsonaro em uma rede social depois da afirmação dele de que está fazendo uso do remédio contra vermes. "Bolsonaro diz que está tomando vermífugo. Isso pode matá-lo", afirmou o petista no Twitter.

FOLHAPRESS


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