não mexer

header ads

"Agosto é o mês de pico da COVID-19 no Brasil", diz OMS

Ao registrar mais 33.846 pacientes infectados pelo novo coronavírus e 1.280 mortes em 24 horas, o Brasil inicia julho com crescimento da covid-19 na América Latina. Apesar do acúmulo de 1.402.041 casos confirmados e de 59.594 óbitos, especialistas afirmam que o país ainda não passou pelo pico da doença, previsto para agosto pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS).

 Em um dia, foram contabilizados 33.846 novos casos no Brasil, elevando o número total de infectados para 1,4 milhão.

 Em um dia, foram contabilizados 33.846 novos casos no Brasil, elevando o número total de infectados para 1,4 milhão. | Reprodução.

A organização reforça a necessidade das medidas de isolamento social e conscientização da população. Do total de infectados no país, segundo o Ministério da Saúde, 790.040 (56,3%) correspondem a pessoas que se recuperaram da infecção.

Há cerca de quatro semanas, foram registrados 28.936 novos casos e 12.558 curados. Isso significa que a cada 100 recuperados, outros 230 se infectavam. Nesta terça-feira (30), essa variação já estava em 100 para 110, uma diminuição de 52%. Apesar da queda, os números ainda estão altos. Pelas novas análises do Imperial College de Londres, após três semanas registrando quedas nas taxas de contágio (Rt) do coronavírus, o Brasil apresenta o menor número em 10 semanas, com 100 pessoas transmitindo para outras 103; ou seja, a taxa de contágio brasileira está em 1,03. Na semana anterior, era de 1,06.

De acordo com a diretora da Opas, Carissa Etienne, nas condições atuais, o Brasil deve enfrentar o pico de casos do vírus em agosto, junto com Argentina, Bolívia e Peru. Com as previsões, as mortes por covid-19 em todo continente americano serão quase triplicadas até três meses.

“A região das Américas é o epicentro atual dessa epidemia. As projeções calculadas pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde da Universidade de Washington (IHME) para a região estimam que, em outubro, haverá mais de 627 mil mortes, quase três vezes o que estamos vendo atualmente”, disse Etienne, em coletiva de imprensa.

Com informações Estado de Minas Nacional

Postar um comentário

0 Comentários