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Após usar cargo para deixar o país, Weintraub é exonerado por Bolsonaro


O Ministério da Educação  confirmou a viagem de Abraham Weintraub aos Estados Unidos (Foto: Adriano Machado)

Após entrar nos Estados Unidos usando o passaporte diplomático, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi exonerado do cargo na manhã de ontem (20/06). O presidente Jair Bolsonaro assinou o ato que foi publicado em edição extra no Diário Oficial da União (DOU).

Antes de ser exonerado oficialmente, Weintraub usou o passaporte diplomático, que tinha pelo cargo que ocupava, para entrar nos Estados Unidos. O ex-ministro desembarcou na manhã deste sábado em Miami. O irmão do ex-ministro, Arthur Weintraub, confirmou a viagem do irmão pelo Twitter. "Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA", disse.

Em seguida, o próprio economista confirmou a viagem em uma resposta na rede social. "As coisas aconteceram muito rapidamente...", escreveu. A localização da mensagem indica que o ex-ministro publicou de Miami. A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério da Educação, na manhã de ontem.

A pasta afirma que Weintraub chegou aos EUA por Miami. A viagem foi feita por meio de avião comercial e em classe econômica. Ainda segundo o MEC, apesar das restrições impostas pelos EUA aos brasileiros por causa da pandemia da covid-19, Weintraub não foi impedido de entrar e que "comprou a passagem com dinheiro dele". Nessa sexta-feira (19/6), Weintraub postou no Twitter que estava saindo do Brasil "o mais rápido possível (poucos dias)".

Weintraub deixa o governo após um ano e dois meses à frente do Ministério da Educação, em uma gestão marcada por polêmicas. Em um vídeo postado ao lado de Bolsonaro, Weintraub afirmou que deixará o governo para assumir um cargo na direção do Banco Mundial.

O tempo de mandato, no entanto, não passaria de três meses. "Se eleito pelo seu constituency, ele cumprirá o restante do atual mandato, que termina em 31 de outubro de 2020", diz a instituição, ressaltando que, daqui a quatro meses, "será necessária uma nova nomeação e nova eleição."

Segundo a assessoria do Banco, diretores-executivos são os representantes dos 189 países-membros no Conselho de Diretores do Banco Mundial e são indicados ou eleitos pelos acionistas. Mas Weintraub pode ter a indicação barrada. Integrantes do banco estão se movimentando para impedir a posse no board de representantes de 189 países que possuem ações da instituição, de acordo com fontes próximas ao organismo multilateral.

Com informações portal Correio Braziliense


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