O Centro de Distribuição Logística
do Ministério da Saúde começa a distribuir nos próximos dias os 4,3 milhões de
máscaras cirúrgicas usadas na proteção de profissionais de saúde que fazem o
atendimento a pacientes com a covid-19 na rede pública de saúde. É o primeiro
lote de um total de 240 milhões de máscaras compradas pelo ministério no último
mês com um investimento de R$ 694,3 milhões e que chegou ao Brasil na noite
dessa quarta-feira (6).
A encomenda totaliza 960 toneladas
e será transportada da China até o Brasil com apoio do Ministério da
Infraestrutura através de 42 voos. São 200 milhões de máscaras cirúrgicas e 40
milhões de máscaras N95.
A expectativa da pasta é que essas
máscaras ajudem a suprir a necessidade da rede pública por 60 dias. O contrato
para aquisição desses itens foi assinado com a empresa Global Base Development
KH Limited. Até o momento, o ministério já distribuiu cerca de 30,6 milhões de
máscaras, sendo 28 milhões de máscaras cirúrgicas e 2,5 milhões de máscaras N95
e que já estão em uso no Sistema Público de Saúde (SUS).
Uso de máscaras
Para a proteção dos demais
cidadãos, o Ministério da Saúde orienta o uso de máscaras de pano. Mas para que
sirva de barreira física ao vírus, é preciso que ela tenha pelo menos duas
camadas de pano, ou seja, dupla face. Também é importante ter elásticos ou
tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desta forma, a boca e o
nariz estarão protegidos.
Mas vale lembrar que a máscara é
individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão,
marido ou esposa. A máscara também só pode ser usada até ficar úmida. Depois
desse tempo, é preciso trocá-la.
Qualquer cidadão pode fazer a sua
em casa e usar sempre que precisar sair de casa. Retornando para casa, é
preciso lavar as máscaras usadas.
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