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Governadores divulgam carta contra discurso de Bolsonaro em meio à pandemia

Governadores de 20 Estados, incluindo o do Pará, Helder Barbalho, divulgaram uma carta aberta este domingo (19), em apoio aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, respectivamente. Os governadores se posicionaram contra os constantes ataques de Jair Bolsonaro aos líderes, apelando ao diálogo para combater a pandemia de Covid-19 e manter a economia ativa.

A carta é divulgada num momento em que os ataques de Jair Bolsonaro aos líderes do Congresso Nacional se intensificam. Esta semana Bolsonaro chegou a dizer, ao criticar os projetos de envio de verbas federais aos Estados e defender o relaxamento das medidas de restrições para combater o vírus, que Maia e Alcolumbre irão levar o Brasil ao caos, caso continuem a seguir as recomendações científicas de isolamento total.
Em meio ao litígio, o Governo do Pará continua, desde o início da crise, implementando as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e seguida por todos os países afetados. Na noite deste domingo o governo paraense definiu novas medidas para a luta contra o vírus, além de ter prorrogado até dia 30 a quarentena.
Este domingo (19) um grupo de bolsonaristas ignorou a pandemia e realizou uma manifestação em frente ao Quartel-general do Exército, em Brasília. O presidente esteve presente e discursou para os manifestantes. Entre os pedidos, a volta da ditadura militar no país e o fim das medidas de combate contra a doença em "favor" da economia.
Assim como vários ministros, parlamentares e governadores, Helder Barbalho se manifestou sobre a manifestação. Em seu perfil no Twitter, o governador do Pará classificou o ato pedindo a ditadura é um desrespeito com quem viveu os terrores causados pelo período. O governador também classificou a aglomeração como um crime contra os profissionais que estão na linha de frente do sistema de saúde. 
Ato pedindo volta da Ditadura não é apenas contra a memória. É desrespeito com quem teve que chorar perdas ontem e hoje. É também crime contra quem está na linha de frente, como profissionais da Saúde e Segurança. Garantir o Estado Democrático, em defesa da vida.
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