A demanda crescente pelas máscaras de tecido e o combate ao novo
coronavírus geraram uma nova oportunidade para beneficiárias do Projeto Paulo
Freire. Grupos de mulheres do Cariri se organizam, produzem as máscaras com
máquinas de costura, tecidos e materiais de confecção entregues pela iniciativa
da Secretaria do Desenvolvimento Agrário e comercializam diretamente com
consumidores e até mesmo prefeituras. O resultado é mais trabalho e renda para
as mulheres do campo.
“Em média,
produzimos 100 máscaras por dia e as vendemos por preços que variam entre R$
2,00 e R$ 3,00. Firmamos também uma parceria com a Prefeitura de Potengi para a
produção de 2.000 máscaras”, comemora Clemilda da Silva, do grupo de mulheres
da comunidade rural Sassaré, em Potengi. Clemilda foi contemplada com
investimento produtivo em artesanato e recebe Assessoria Técnica Contínua por
meio do Instituto Flor do Piqui.
“Comecei a produzir as máscaras por conta da necessidade da minha
própria família e das pessoas aqui da comunidade (Sítio Córrego). Já tinha uns
tecidos em casa e, na semana passada, me encomendaram 100 máscaras”, narra
Antônia da Conceição Alencar Ferreira, também atendida pela Flor do Piqui. A
agricultora de Altaneira vende cada máscara a um preço de R$ 2,50 e o produto
já chegou até mesmo na cidade do Crato.
O Projeto Paulo
Freire é uma ação de combate à extrema pobreza rural por meio da inclusão
produtiva e da assistência técnica. A linha de ação atua em 600 comunidades
rurais de 31 municípios com os baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH)
do Estado. Os recursos são garantidos por meio de acordo de empréstimo
envolvendo o Governo do Ceará e o Fundo Internacional de Desenvolvimento
Agrícola (FIDA).
Fonte: sda.ce.gov.br
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