O
horário de verão nem sequer entrou em vigor, mas neste domingo (16) houve quem
tenha tido o relógio do celular atrasado em uma hora. A falha ocorreu no dia em
que a mudança chegaria ao fim.
Reprodução |
Nas redes sociais, usuários relatam surpresa e
perdas de compromissos. O mesmo problema já havia sido identificado em 20
de outubro do ano passado –terceiro domingo de outubro, data em que
tradicionalmente o horário era adiantado em uma hora–, e no dia 3 de
novembro.
Adotado pela primeira vez no país no no fim de
1931, o horário de verão foi extinto após 34 anos de vigência
ininterrupta. Ao assinar o decreto em abril de 2019, o presidente Jair
Bolsonaro afirmou que estudos do Ministério de Minas e Energia mostraram que
não existe economia com a mudança dos relógios.
"Eu sempre reclamei do horário de verão.
Esperemos que dê certo, que não tem nada a ver com economia de energia",
disse na ocasião. Bolsonaro ainda afirmou que a alteração dos
relógios afetava o relógio biológico da população, o que era prejudicial
para o trabalhador. "Em não mexendo no relógio biológico, a
produtividade certamente aumentará", argumentou.
O horário de verão foi proposto com a finalidade
de economizar energia elétrica nos meses mais quentes do ano. Pesquisas
mostram, no entanto, que a eficiência na economia de energia vinha caindo ano
após ano. Um estudo divulgado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS
) considerou nula a economia de energia durante o horário de verão
2017-2018.
Segundo alguns especialistas, a queda dos
índices de economia de energia acontecem pela mudança de comportamento do
brasileiro. As pessoas atualmente têm jornadas de trabalhos diferentes, saem de
casa mais tarde e utilizam mais o ar condicionado durante o dia, quando as
temperaturas estão elevadas.
FOLHAPRESS
0 Comentários