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Caso de sangue raro identificado no Ceará é único no Brasil, segundo Hemoce


Uma nova configuração de sangue raro foi identificada no Estado a partir de uma pesquisa realizada pelo Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce). O órgão utilizou um novo método, conhecido como fenotipagem, que avalia o material genético de amostras de sangue de doadores voluntários. O Hemoce aguarda a conclusão das análises para comunicar à pessoa identificada, que é doadora cadastrada no banco de dados da instituição.

Atualmente, o Estado conta com, pelo menos, 115 doadores especiais identificados e cadastrados. A nova tecnologia de identificação vem sendo usada pelo Centro desde o fim de 2019. Além da nova descoberta, o método já categorizou outro caso de classificações sanguíneas raras no estado desde o início da utilização.

Identificação

Para ser considerado sangue raro no Brasil, uma configuração sanguínea deve aparecer na proporção de um caso para mil pessoas. A grande importância de se identificar pessoas de sangue raro é que elas são potenciais doadoras para outras pessoas que não podem receber sangue de tipos mais comuns.

“Contribui para que mais pacientes sejam atendidos. Se eu tenho um paciente que necessita de um tipo de sangue raro e eu não tenho um doador compatível, essa pessoa não vai poder realizar cirurgia, não vai poder receber sangue, ou algum tratamento médico”, explica Denise Brunetta, hematologista e coordenadora do laboratório de imunohematologia do Hemoce,.

O Banco de Doadores Raros do Hemoce é um dos maiores do Brasil e conta, desde a sua criação, em 2014, com 115 voluntários especiais em todo o território cearense, dois descobertos após o uso da tecnologia de genotipagem. Graças ao serviço, o Hemoce já enviou 15 bolsas de sangue raro para outros estados brasileiros e uma para Colômbia. Todas as unidades do órgão possuem bolsas de sangue raro em estoque.

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