Após 12 dias de atividades
culturais em diversas comunidades e espaços públicos da cidade, termina nesta
segunda-feira, 6, a terceira edição do Ciclo de Reis, iniciativa que integra as
ações do Projeto Culturas Populares, desenvolvido pela Prefeitura de Juazeiro
do Norte, através da Secretaria de Cultura e da OSC Zaíla Lavor.
O encerramento do evento que
contempla os festejos natalinos da cultura popular no município, será realizado
a partir das 18 horas, com a Queima das Palhinhas na Praça Padre Cícero,
reunindo os grupos de lapinha Menino Jesus de Praga, Nossa Senhora Auxiliadora,
Três Reis Magos, Menino Jesus, Bom Jesus do Horto e Santa Clara.
A apresentação será seguida pela
performance de dezenas de mestres e brincantes do reisado e guerreiro, na
Alameda Juazeiro Centro de Gastronomia Rita Araújo da Silva, às 19 horas.
Ao longo das duas últimas semanas,
centenas de brincantes estiveram envolvidos nas celebrações do período, nas
apresentações dos guerreiros, lapinhas e terreiradas, com a participação de
outros grupos de tradição popular e do público que compareceu aos espetáculos
realizados nos terreiros dos mestres da cultura, em Juazeiro do Norte.
Muitas destas pessoas vieram de
outras cidades como a professora universitária da Universidade Federal do
Ceará, Fátima Vasconcelos. ” É um momento de imersão cultural muito importante,
traz resistência popular para a cultura. Isso é muito valioso” enfatiza a
turista.
Neste final de semana as
apresentações tiveram continuidade nos bairros e também nos espaços culturais.
No último sábado, 04, o Núcleo de
Arte, Educação e Cultura Marcus Jussier recebeu a Terreirada Mestra Margarida,
reunindo um público de mais de 500 pessoas, num espetáculo com duas horas de
duração. A festa contou com a participação do Reisado dos Irmãos e do Guerreiro
Santa Madalena.“A gente pode observar como quando a memória é vivenciada, ela
revive.
Quem assistiu sem dúvida se
emocionou ao ver a força da Mestra Margarida e o respeito que todos os mestres
têm por ela e seu legado na cultura popular”, destacou Maria Gomide
coordenadora do Ciclo de Reis. A perpetuação da tradição é mais uma vantagem
desta arte, diante do número de crianças que vem aumentando a cada edição do
Ciclo de Reis, na composição das brincadeiras e personagens dramáticos.
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