Como alternativa para a
carne, o consumo de ovos está batendo recorde.
Na casa da professora
Célia Martins do Nascimento, ele está sempre lá, pronto para ser levado da
geladeira para a frigideira.
“Bem mais econômico, bem
mais barato do que carne. Carne está um absurdo de caro”.
A cuidadora de idosos
Lídia Fátima Prestes compra uma dúzia e meia toda semana. Mas quem come tanto
ovo assim?
“Eu e meu marido. A
gente come bastante. É ovinho quente de manhã. É omelete no almoço. Ovinho
frito da tarde. A gente come bastante”.
O ovo está ganhando cada
vez mais espaço no nosso prato. Tanto que o Brasil deve alcançar pela primeira
vez a média mundial de consumo. Quando 2019 terminar, cada um de nós vai ter
comido em média 230 ovos. É quase o dobro do que a gente consumia há dez anos.
Essa mudança de hábito
está associada ao preço do ovo. Comparado com as outras proteínas animais como
carne ou frango, é a mais barata. E tem reflexo em toda a cadeia de produção.
As granjas estão
investindo em tecnologia. Em 2019, a produção de ovos no país deve chegar a
nove bilhões de unidades. São 93 mil por segundo.
As fábricas de embalagem
têm que acompanhar o ritmo. “A gente acredita no crescimento do mercado, tanto
é que a gente está expandindo a empresa na Região Nordeste pelo incremento no
consumo e na produção de ovos”, explicou Edson Roberto Donzeli, gerente-geral.
Fonte: G1
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