O prefeito da cidade de Osasco, no Estado de São Paulo, Rogério Lins, pagou nesta segunda-feira (2) fiança de R$ 300 mil determinada pela Justiça para que pudesse sair da penitenciária de Tremembé, na última sexta-feira (30). O prefeito é um dos investigados na Operação Caça-Fantasmas.
A decisão, do desembargador Fábio Gouvêa, do TJSP, estabeleceu para Lins e 13 vereadores, o pagamento de fiança de R$ 300 mil e a entrega de passaporte em 24 horas como condição para que pudessem ser soltos.
Rogério Lins foi preso no domingo de Natal, após retornar de viagem a Miami, nos EUA. Na manhã de ontem ele tomou posse na Câmara dos Vereadores. Segundo a assessoria da prefeitura, em seu primeiro dia útil como gestor, Lins visitou uma maternidade para averiguar denúncias de falta de medicamentos.
Operação Caça-Fantasmas
As prisões fizeram parte da Operação Caça-Fantasmas, deflagrada em agosto de 2015 pelo Ministério Público de São Paulo. Os vereadores são suspeitos de manter um esquema de funcionários fantasmas, além de captar de parte do salário de assessores. O Ministério Público estima que R$ 21 milhões foram desviados com as fraudes. Ao total, foram denunciadas 217 pessoas, entre vereadores, assessores e funcionários fantasmas.
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