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Cerca de 15 mil pessoas protestam contra governo ilegítimo de Temer na Cinelândia

Milhares de manifestantes participam na noite desta sexta-feira (13), no Centro do Rio, de um ato de protesto contra o presidente em exercício Michel Temer. Batizada de “Temer, Jamais”, a manifestação critica as primeiras medidas do peemedebista no comando do país. Entre elas, a dissolução de ministérios, incluindo as pastas de igualdade racial e direito das mulheres.
Segundo organizadores, 15 mil pessoas estavam na Cinelândia às 19h40.
O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) discursou no ato. “Não vamos nos submeter nenhum dia sequer a esse governo ilegítimo”, disse. ”Essa multidão está repleta de mulheres, trabalhadores da cultura, lésbicas, gays, negros. Nós somos o Brasil. Não vamos nos submeter um dia sequer a esse governo ilegítimo. Quando nossas vozes são silenciadas, só nos resta a desobediência civil. E é isso que vamos fazer. Não vamos abrir mão do nosso estado, temos a força sagrada da vida, que é o axé. Fascistas não passarão!”, ressaltou.
O também deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) discursou igualmente. ”Mais que o 13 de maio,vale o 20 de novembro do quilombo dos palmares”, afirmou. “Essa praça é o contraste com as fotos que saíram hoje no jornal. O que mostrou aquela foto lembra o Brasil colônia, o Brasil dos machos, brancos, donos de gado ocupando o poder. Eles acham que o que vence é o tamanho do bolso, nós vamos mostrar que o que vence é o tamanho das idéias e do coração”, reforçou.
Marcelo Freixo (PSOL) também falou à multidão. ”Disseram que não tem problema não ter ministras mulheres, porque o Brasil não tem tempo a perder. Se o Brasil não tem tempo a perder, nós não temos tempo de Temer! Aquilo não é uma esplanada de ministérios, é uma casa grande”, criticou.
A deputada Jandira Feghali (PC do B) também condenou o governo Temer. ”Eles nos subestimaram, não acharam que íamos parar o Brasil no dia seguinte. Mas peço a vocês que continuemos fazendo o que aos olhos deles é o impossível, mas para nós é completamente possível: lutar todos os dias até o fim desse jogo no Senado.”
“É impossível que um governo de direita deste tenha uma agenda que represente as mulheres, os negros, os trabalhadores. Eles não sabem o que somos nós na oposição, mas eles vão ver, vão ver um povo revoltado nas ruas. Estamos unindo os movimentos sociais em volta do que mais nos importa: nossos direitos, nosso estado democrático de direito”, discursou Jandira. 
Fonte: Brasil247

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