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Protestos viram oportunidade de negócio para cearenses que sofrem com a crise

No último final de semana Fortaleza teve cinco protestos em apenas três dias. E o que para muito é um momento de reivindicação de direitos e reafirmação da liberdade de expressão, para outros é uma oportunidade de negócios.

A família da Marília Alves, de 28 anos, realiza um trabalho de equipe para vender, durante as manifestações artigos como camisas, bandeiras, apitos, faixas e até capas de chuva. A moça explica que esta foi uma oportunidade de escapar do desemprego que assola o país. E apesar de trabalhar em um movimento político, Marília diz que não entende muito do assunto, e que prefere se manter longe das discussões. “Não tenho nada a favor nem contra as manifestações. Não gosto muito de política, então pra mim tanto faz se a Dilma (Rousseff) vai ou não sair do poder".

E tem gente saindo das funções que desempenham no mercado de trabalho para aproveitar a oportunidade de complementar a renda. É o caso do vendedor de lanches Osvaldo, de 23 anos, que é ferreiro, mas que leva sua bicicleta de lanches para as manifestações e já até conseguiu fidelizar a clientela. Ele diz que consegue apurar com os lanches mais do que ganha trabalhando na construção civil.

 “O país tá em crise e a gente tem que aproveitar as oportunidades. Como eu saí da empresa e não consegui mais emprego, tô trabalhando nisso enquanto não sou chamado para as obras de novo. Mas, para falar a verdade, consigo tirar muito mais do que ganho em uma obra“, conta.

(Informações Tribuna do Ceará)

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