A poucos dias de completar cinco meses, os responsáveis pela matança no Curió já começam a surgir. Entretanto, até o momento, Capitão Wagner não veio a público explicar o envolvimento dos criminosos da sua categoria na chacina dos jovens da Grande Messejana.
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) denunciou 38 policiais, entre militares e civis, por participação direta no morticínio que chocou a população de Fortaleza.
Já foram ouvidas mais de 200 testemunhas pela CGD e o número total de policiais envolvidos na chacina ainda pode chegar a mais de 50. O deputado Capitão Wagner, que havia pedido esclarecimentos da matança, agora com a identificação dos criminosos, ainda não se pronunciou quanto aos possíveis colegas envolvidos no acontecimento.
“De fato, acreditamos que muitos outros policiais participaram da ação, mas a investigação não conseguiu chegar a todos os envolvidos, devido à dificuldade para levantar as provas. Alguns, infelizmente, não serão indiciados.”, afirmou a fonte que não pode ser identificada, de acordo com OPOVO.
Como capitão e membro da corporação, Wagner poderia contribuir para esclarecer muitas lacunas deixadas no decorrer do caminho. Até hoje, pouco se sabe sobre os malfeitores que causaram tanta dor, medo e pânico na população.
O suspeito silêncio do Capitão Wagner pode ser considerado por muitos como um indicativo de que ele estaria ajudando a proteger os criminosos de sua categoria.
Com informações do site Ceará Notícias
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