Representantes
brasileiros dos segmentos de energia solar e eólica e da Agência Brasileira de
Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) irão participar nos dias
4 e 5 de abril do fórum The Future of Energy Global Summit, promovido pela
Bloomberg, em Nova York. O objetivo é apresentar as oportunidades de
investimentos no Brasil nesses setores.
Complexo Eólico
Chapada do Piauí, em Marcolândia.( Foto: Antonio Rocha)
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“O Brasil tem um potencial grande para
crescer, para atrair indústrias da cadeia produtiva e para no futuro a
indústria nacional desses setores poder até exportar a partir daqui”, explica a
gerente de Investimento da Apex-Brasil, Maria Luisa Cravo. Também devem
participar representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Associação
Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e da Associação Brasileira de Energia
Solar Fotovoltaica (Absolar). Durante um almoço de negócios, a Apex vai
apresentar os avanços do mercado brasileiro nos setores de energia solar e
eólica a investidores e formadores de opinião.
“Nossa expectativa é sair de lá já com
alguns atendimentos, com algumas empresas interessadas e provocar uma vinda
delas aqui para conhecer in loco as oportunidades, conversar com os players,
entender melhor a regulamentação do país”, diz Cravo. O evento deverá reunir
cerca de mil participantes, entre indústrias, investidores e lideranças do
setor em painéis de debates, seminários informativos e oportunidades de
negócios.
O Brasil já está na lista de maiores
produtores de energia eólica do mundo e a estimativa é de que a capacidade
eólica instalada chegue a 24 mil megawatts em 2024. Desse total, 21 mil deverão
ser gerados na Região Nordeste.
Para o setor de energia solar, o
governo federal lançou, no começo deste ano, o Programa de Desenvolvimento da
Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), que prevê o estímulo à geração
de energia a partir de placas solares em residências, prédios, condomínios e
lojas, que possa ser compartilhada com o sistema das distribuidoras de energia.
O governo estima um potencial de investimentos de R$ 100 bilhões nessas
tecnologias e prevê a adesão de 2,7 milhões de unidades consumidoras ao
programa até 2030.
Fonte: Agência Brasil
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