Familiares velam o corpo de uma das vítimas da série de assassinatos na Grande Messejana (Foto: Aline Oliveira/TV Verdes Mares) |
Trinta
e oito policiais militares foram indiciados pela Delegacia de Assuntos Internos
(DAI) por participação no assassinato de 11 pessoas na chamada Chacina da
Messejana, ocorrida na madrugada do dia 12 de novembro de 2015, em Fortaleza. A
informação foi divulgada pela Controladoria Geral de Disciplina (CGD) na tarde
desta terça-feira (12), cinco meses após os crimes.
Conforme a CGD, o inquérito que apura as mortes já foi concluído pela DAI e enviado ao poder judiciário na segunda-feira (11). Ao todo, 38 policiais foram indiciados, sendo 33 por homicídios qualificados e tentativa de homicídios. Outros cinco agentes foram indiciados pela prática de prevaricação, que é o crime cometido por funcionário público contra administração.
Três delegadas da CGD comandaram as investigações: Adriana Câmara, Bianca Araújo e Reny Sales. O órgão ressaltou que o inquérito policial foi remetido ao poder judiciário, na tarde de segunda-feira (11). Deste modo, cabe agora ao Ministério Público oferecer a denúncia para dar início à ação penal.
Um das hipósteses levantadas pela polícia na data do crime é que a chacina foi uma represália pelo assassinato do policial Charles Serpa. De acordo com a Polícia Militar, o PM, que trabalhava no 16º Batalhão da Polícia da Militar (BPM), foi atingido na nuca ao tentar defender a esposa durante um assalto.
Chacina
A chamada Chacina de Messejana ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro de 2015. De acordo com a polícia, 11 pessoas foram mortas a tiros e cinco ficaram feridas. Os homicídios ocorreram em um intervalo de aproximadamente quatro horas, em ruas dos bairros Curió, Alagadiço Novo e São Miguel, na Grande Messejana.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Sociail (SSPDS), das vítimas fatais, apenas dois respondiam por crimes de menor gravidade, um por acidente de trânsito e o outro por falta de pagamento de pensão alimentícia. Quatro pessoas entre os mortos são adolescentes com menos 18 anos; outros três têm entre 18 e 19 anos de idade. Uma outra pessoa assassinada tem 41 anos.
Algumas das vítimas foram mortas no meio da rua e outras foram retiradas de dentros das casas e fuziladas. Uma das linhas de investigação é de que as mortes seriam em represália ao assassinato de um policial ocorrido horas antes. O PM foi baleado durante uma tentativa de homicídio, no Bairro Lagoa Redonda, em Fortaleza.
Fonte: G1 CE
Conforme a CGD, o inquérito que apura as mortes já foi concluído pela DAI e enviado ao poder judiciário na segunda-feira (11). Ao todo, 38 policiais foram indiciados, sendo 33 por homicídios qualificados e tentativa de homicídios. Outros cinco agentes foram indiciados pela prática de prevaricação, que é o crime cometido por funcionário público contra administração.
Três delegadas da CGD comandaram as investigações: Adriana Câmara, Bianca Araújo e Reny Sales. O órgão ressaltou que o inquérito policial foi remetido ao poder judiciário, na tarde de segunda-feira (11). Deste modo, cabe agora ao Ministério Público oferecer a denúncia para dar início à ação penal.
Um das hipósteses levantadas pela polícia na data do crime é que a chacina foi uma represália pelo assassinato do policial Charles Serpa. De acordo com a Polícia Militar, o PM, que trabalhava no 16º Batalhão da Polícia da Militar (BPM), foi atingido na nuca ao tentar defender a esposa durante um assalto.
Chacina
A chamada Chacina de Messejana ocorreu na madrugada do dia 12 de novembro de 2015. De acordo com a polícia, 11 pessoas foram mortas a tiros e cinco ficaram feridas. Os homicídios ocorreram em um intervalo de aproximadamente quatro horas, em ruas dos bairros Curió, Alagadiço Novo e São Miguel, na Grande Messejana.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Sociail (SSPDS), das vítimas fatais, apenas dois respondiam por crimes de menor gravidade, um por acidente de trânsito e o outro por falta de pagamento de pensão alimentícia. Quatro pessoas entre os mortos são adolescentes com menos 18 anos; outros três têm entre 18 e 19 anos de idade. Uma outra pessoa assassinada tem 41 anos.
Algumas das vítimas foram mortas no meio da rua e outras foram retiradas de dentros das casas e fuziladas. Uma das linhas de investigação é de que as mortes seriam em represália ao assassinato de um policial ocorrido horas antes. O PM foi baleado durante uma tentativa de homicídio, no Bairro Lagoa Redonda, em Fortaleza.
Fonte: G1 CE
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