Abimael Cereda Jr é porta-voz da empresa Imagem e diretor do projeto ‘Sem Zika’ (FOTO: Divulgação) |
O surto de dengue e do vírus da zika nunca teve tanta evidência como nos últimos tempos. Sendo ambos transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti, são inúmeras as campanhas e ações governamentais para evitar a sua proliferação. Pensando nisso, empresas brasileiras resolveram unir a tecnologia no combate ao mosquito transmissor.
Por meio de portais na internet, vários internautas podem reunir informações geolocalizadas sobre as ocorrências do Aedes em todo o país com o apoio da própria população.
Nomeado como ‘Radar Aedes’, o site mapeia ocorrências sobre onde há registros do mosquito em diversas cidades do país. Para compartilhar informações e auxiliar o ‘Radar Aedes, basta ativar a localização do GPS do dispositivo móvel e publicar dados e fotos sobre contaminações, ocorrências do mosquito e potenciais locais de reprodução com a hashtag #RadarAedes no Twitter.
Para o diretor responsável pelo projeto, Fabio Hashimoto, a iniciativa ajuda a priorizar ações públicas no combate ao mosquito. “Acreditamos que a análise dos dados disponíveis pode auxiliar na identificação das regiões mais afetadas e, com isso, ajudar a priorizar ações públicas de saneamento e combate ao mosquito. Por isso, contamos com a ajuda de todos para formar o maior banco de dados possível contra o Aedes aegypti”, afirma.
Outra alternativa bastante eficiente para os internautas é a ferramenta ‘Sem Zika’. Por meio de mapas interativos, basta que o usuário faça o login no Facebook e escolha um dos quatro ícones disponíveis que deseja informar – Foco de Mosquito, Caso de Chikungunya, de Dengue ou de Zika.
Segundo o gestor da empresa desenvolvedora da plataforma, Abimael Junior, a intenção do projeto é engajar ainda mais a população no combate ao mosquito. “Com projetos de mapeamento colaborativo, cada cidadão se torna protagonista no combate ao mosquito, compartilhando informações em suas redes sociais. O objetivo é transformar o mapa colaborativo em um espaço para que as pessoas possam, de maneira cidadã, mais que denunciar ou apontar problemas, contribuir com exemplos reais”, afirma Abimael Junior.
Os relatos das ferramentas devem auxiliar na identificação das principais áreas ou regiões do país contaminadas pelo Aedes aegypti, através da ajuda da própria comunidade. Para Abimael, a tendência é ajudar o governo.
“Esses relatos vão permitir identificar as principais áreas contaminadas, servindo de alerta e incentivo para ações do Governo e dos cidadãos, trazendo uma maior conscientização do problema e prevenção das doenças causadas pelo mosquito, com aporte da Geografia da Saúde”, concluiu.
SERVIÇO
Radar Aedes – www.radaraedes.com.br/
Sem Zika – www.img.com.br/semzika
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