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Senadores vão ao CNJ pela exoneração de Sérgio Moro pelos crimes de escuta ilegal e vazamento de gravação à Rede Globo

Grupo suprapartidário de senadores pedirão esta semana ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) punições administrativas ao juiz Sérgio Moro, pelos crimes de escuta ilegal e vazamento de gravação à Rede Globo; magistrado grampeou ilegalmente a presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre medidas adotadas pelo CNJ, o juiz da Lava Jato pode ser exonerado do cargo; abaixo, leia a íntegra do documento dos parlamentares; senador Roberto Requião (PMDB-PR), ao Blog do Esmael, disse nesta segunda-feira (21) que é partidário das investigações da Lava Jato, mas não tem como apoiar o atentado contra o estado democrático de direito. "Sou um garantista por formação", repete.

Grupo suprapartidário de senadores pedirão esta semana ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) punições administrativas ao juiz Sérgio Moro, pelos crimes de escuta ilegal e vazamento de gravação à Rede Globo; magistrado grampeou ilegalmente a presidente da República, Dilma Rousseff, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; dentre medidas adotadas pelo CNJ, o juiz da Lava Jato pode ser exonerado do cargo; abaixo, leia a íntegra do documento dos parlamentares; senador Roberto Requião (PMDB-PR), ao Blog do Esmael, disse nesta segunda-feira (21) que é partidário das investigações da Lava Jato, mas não tem como apoiar o atentado contra o estado democrático de direito. “Sou um garantista por formação”, repete.

Senadores preparam uma representação suprapartidária no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra juiz Sérgio Moro, juiz federal titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, que realizou grampos ilegais nos telefones da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os parlamentares têm preparado a denúncia sobre a interceptação telefônica feita de forma ilegal e divulgação criminosa da mesma gravação, que foram vazadas com exclusividade para a Rede Globo (abaixo, leia a íntegra do documento).

“Ao levantar o sigilo de conversas telefônicas do ex-presidente Lula no momento em que se preparava para assumir o cargo de Ministro da Casa Civil, o juiz Federal Sérgio Moro sabia que cometia um crime”, diz um trecho do documento que será enviado ao ministro Ricardo Lewandowski, que presidente do CNJ e o Supremo Tribunal Federal (STF).

O senador Roberto Requião (PMDB-PR), ao Blog do Esmael, disse nesta segunda-feira (21) que é partidário das investigações da Lava Jato, mas não tem como apoiar o atentado contra o estado democrático de direito. “Sou um garantista por formação”, repete.

Segundo os senadores, o Juiz Sérgio Moro tem permitido, sem qualquer constrangimento no âmbito da operação Lava Jato, sucessivos vazamentos seletivos de documentos que deveriam ser resguardados em segredo de justiça, tem deliberado sobre ações drásticas como conduções coercitivas sem que o investigado seja antes intimado, tem operado delações premiadas que nada têm de espontâneas, com o investigado preso, concede entrevistas e participa de palestras falando de temas da operação, participa do lançamento de candidaturas partidárias.


O grupo suprapartidário pede ao CNJ punições administrativas ao juiz Sérgio Moro, pelos crimes cometidos, que podem resultar na exoneração do magistrado.

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