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Concurso Unificado corre risco de ser cancelado? Entenda.

Cerca de 1 milhão de candidatos fizeram as provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”, adiadas de maio para agosto em função das chuvas no Rio Grande do Sul. Estavam em disputa 6.640 vagas, distribuídas em 21 órgãos da administração pública federal direta, autárquica e fundacional. A princípio, os aprovados passariam por cursos de formação já em dezembro deste ano e seriam convocados para a posse dos cargos a partir de janeiro de 2025.

Entenda os riscos de cancelamento do Concurso Unificado e as últimas atualizações sobre o certame. Informações essenciais para candidatos.

Entenda os riscos de cancelamento do Concurso Unificado e as últimas atualizações sobre o certame. | Reprodução

Na tarde de quarta-feira (20), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou, que a divulgação dos resultados finais CNU, inicialmente prevista em edital para esta quinta (21), não irá acontecer. Apesar do adiamento, o certame dificilmente será cancelado.

O governo não informou oficialmente o que motivou o adiamento, mas possivelmente seria devido a uma decisão da 2ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Tocantins, referente à eliminação de candidatos que não preencheram todo o campo de identificação no cartão de respostas da prova (a famosa “bolinha”).

No início de novembro, a Justiça Federal do Tocantins determinou que o governo federal cancelasse as eliminações dos candidatos que não haviam feito o preenchimento correto. Ou seja, os postulantes eliminados deveriam ser reintegrados, em decisão válida para todo o país.

O Concurso Unificado contou com cadernos de prova de várias versões, com ordens diferentes, para evitar que alunos colassem. O candidato, então, tinha que identificar o seu caderno pintando uma bolinha referente ao número do gabarito e escrevendo uma frase que estava na capa.

Muitos candidatos não preencheram a bolinha de maneira correta e foram eliminados. Eles, porém, alegam que os fiscais de aplicação das provas orientaram que bastava escrever a frase para identificar o gabarito.

Essa determinação exigiria da banca responsável pelo certame, a Fundação Cesgranrio, e do ministério responsável pela organização um esforço de nova correção, pois as provas desses candidatos foram desconsideradas. O governo recorreu da decisão.

Caso esses candidatos sejam reintegrados, eles vão entrar na concorrência e novas notas de corte deverão ser divulgadas. Essa atualização deverá exigir tempo adicional para correção das redações e novo prazo para envio de documentos da prova de títulos. Ainda há dúvidas, por exemplo, sobre a reabertura do prazo para envio de recursos.

São esperados novos esclarecimentos por parte do Ministério da Gestão nesta quinta-feira (21).

Fonte:Metrópoles


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