Nascido em 24 de março de 1844, na cidade de Crato, aos 12 anos de idade ele fez voto de castidade depois de ler sobre a vida de São Francisco de Sales, santo francês que viveu no século dezessete.
O nome de Cícero Romão Batista - o Padre Cícero - foi inscrito no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, através da lei 14.693/2023, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e publicada nesta quarta-feira (11), no Diário Oficial da União.Considerado um santo popular, principalmente no Nordeste, antes mesmo de sua canonização pela Igreja Católica, o líder religioso ficou conhecido por um incansável trabalho de difusão da doutrina, aconselhamentos e sermões que arrebatavam multidões no interior do Ceará.
Nascido em 24 de março de 1844,
na cidade de Crato, aos 12 anos de idade ele fez voto de castidade depois de
ler sobre a vida de São Francisco de Sales, santo francês que viveu no século
dezessete.
Aos 26 anos foi ordenado padre
depois de iniciar os estudos religiosos em Cajazeiras, na Paraíba, e cursar o
seminário da Prainha, em Fortaleza. Fixou residência em Juazeiro do Norte, aos
28 anos, quando foi designado vigário e logo conquistou a simpatia do povo.
Em 1889, uma hóstia que teria se
transformado em sangue durante a comunhão geral na Capela de Nossa Senhora das
Dores, conduzida por ele, foi considerada seu primeiro milagre. Novas
ocorrências do fenômeno atraíram católicos a Juazeiro do Norte e a Igreja
Católica decidiu investigar.
Após diferentes pareceres, a
igreja considerou que não houve milagre e as ordens sacerdotais de padre Cícero
foram suspensas. Em 1898, padre Cícero apelou ao Vaticano pela revogação da
pena, que foi mantida.
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