O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou às 8h desta sexta-feira no hospital Sírio Libanês, em Brasília, para ser internado e passar por uma cirurgia no quadril direito. Lula fará uma artroplastia total de quadril e colocará uma prótese híbrida, que tem parte fixada com cimento ósseo e outra encaixada diretamente no osso.
Foto: Cristiano Mariz / Agência O Globo
A
cirurgia será feita ainda pela manhã. A previsão é que o presidente fique, no
mínimo, na UTI até sábado. O procedimento é padrão para cirurgias de grande
porte, como a realizada por Lula nesta sexta-feira.
Lula
deve ficar duas horas na mesa de cirurgia, que será feita por uma equipe
formada por quatro médicos de Brasília e de São Paulo, entre eles o
cirurgião-chefe de Lula.
O
médico Roberto Kalil Filho, médico do presidente, e a médica Ana Helena
Germoglio, da presidência da República, acompanharão a cirurgia. Lula terá
direito a um acompanhante na sala de cirurgia e a internação.
A
previsão é que ele fique internado até terça-feira e passe pelo menos três
semanas despachando do Palácio da Alvorada.
Uma
sala do centro-cirúrgica está reservada para o presidente e não será ocupada
por outros pacientes ao longo do dia. Parte da UTI também está fechada para
receber o presidente.
O
Palácio do Planalto prevê um período de quatro a seis semanas sem viagens do
presidente. A meta de recuperação estipulada pelo governo é a COP 28, nos
Emirados Árabes, marcada para o fim de novembro. Na volta, há previsão de uma
passagem, pela Alemanha. Estas são as próximas viagens previstas no calendário
da presidência.
Nos
últimos dias, Lula precisou seguir recomendações médicas para a preparação para
o procedimento. Na semana passada, Lula cancelou viagens agendadas e cumpriu
uma série de agendas essa semana usando máscara.
Em
julho, o presidente passou por dois procedimentos para reduzir as dores no
local. O primeiro tratamento foi uma infiltração, quando o paciente recebe uma
injeção de medicamentos diretamente na área afetada. Dias depois, realizou uma
“denervação percutânea no quadril direito, que usa substâncias para tentar
eliminar as exterminações nervosas que causam dor no paciente.
Lula
já reclamou publicamente em mais de uma ocasião sobre suas dores na cabeça do
fêmur, provocadas pela artrose, desde agosto do ano passado, quando estava em
campanha eleitoral para a presidência. Em julho, o presidente falou durante uma
live que tem ficado “irritado”, “nervoso” e de “mau humor”.
Nesta
semana, também durante uma live, afirmou que cogitou realizar o procedimento
logo após as eleições, mas que teve temor de passar uma imagem fragilizada. Ao
comentar sobre a recuperação, disse que não terá imagens suas usando andadores
e muletas. A declaração provocou críticas.
(*)com
informação do Jornal Extra
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