O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que enviará 5,1 mil concentradores de oxigênio para auxiliar as unidades de saúde com pacientes internados com covid-19 no Norte e Nordeste do país. Queiroga encontra-se em Pernambuco, estado que, segundo ele, receberá 148 aparelhos até o dia 10 de junho.
“Estamos visitando a região, pois sabemos que há ameaça de colapso no
sistema de saúde, sobretudo em função do insumo oxigênio. O ministério já
providenciou para essas regiões 5.100 concentradores de oxigênio. Para
Pernambuco, serão 148 concentradores”, disse o ministro.
Falta de oxigênio
Perguntado sobre se há risco de colapso por falta de oxigênio, mesmo
após o envio desses concentradores, Queiroga disse que o governo trabalha para
que isso não aconteça. “Só que lidamos com a imprevisibilidade biológica porque
esse vírus sofre mutação e pode ter variantes que podem ter comportamento
biológico diferente, o que leva pressão maior para o sistema de saúde. Mas as
autoridades sanitárias estão empenhadas para que não haja falta de oxigênio”,
acrescentou.
Queiroga, no entanto, ressaltou que distribuição e logística de oxigênio
“é questão complexa”, uma vez que o gás é distribuído não apenas na forma
líquida, mas também em cilindros, forma mais comumente adotada nos municípios
de menor porte. “Há carência de cilindros [em municípios], mas estamos
apoiando as secretarias municipais de saúde para que não haja falta de
cilindros”, disse Queiroga ao destacar ser preciso aprimorar a logística, para
esse tipo de transporte. .
Compra de vacinas
Sobre as ações do governo visando à compra de vacinas, Queiroga disse
que a carência de vacina é mundial. “Mas no mês de junho teremos garantidos
mais de 40 milhões [de doses de vacinas] a serem distribuídas. Em junho teremos
uma marca importante, que é de [atingir um total de] 100 milhões [de doses]
distribuídas para o país inteiro”, acrescentou.
“Só com a Pfizer, temos um contrato de 200 milhões de doses de vacinas.
Agora, em 1º junho, assinaremos acordo de transferência de tecnologia entre a
indústria Astrazênica e a Fiocruz, colocando o Brasil na vanguarda de países
que tem capacidade com autonomia de produzir vacinas. Há também negociações com
outras farmacêuticas para buscarmos antecipar doses. Agora, é um contexto que
não é simples porque é uma emergência em saúde pública internacional”,
completou.
Foto: © Ministério da Saúde
Fonte: Agência Brasil
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