Peritos criminais da Polícia Federal atuarão nas investigações das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados, em Brasília. Um inquérito foi aberto para investigar o caso.
Inquérito busca saber se a ação teve participação de outras pessoas.
© Bruno Peres/Agência Brasil |
A investigação vai usar estratégia
semelhante à reconstrução de cenário na identificação dos atos antidemocráticos
de 8 de janeiro do ano passado, quando os prédios do Três Poderes sofreram
ataques.
No local, os peritos devem
fazer a identificação de todos os vestígios, e também das imagens da área com
ferramentas tecnológicas 3D para compreender, em detalhes, a dinâmica do
ataque.
Profissionais do Instituto
Nacional de Criminalística , que são especialistas em perícias de locais de
crime e bombas e explosivos, foram acionados logo depois da ocorrência.
Os vestígios coletados serão
posteriormente analisados para identificar e confirmar o tipo de explosivo
utilizado, a possível origem e outras evidências que possam indicar se a ação
foi planejada e se teve participação de outras pessoas.
As explosões ocorreram por
volta das 19h30. Primeiro, foram detonados explosivos em um carro estacionado
no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Em seguida, houve e
explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.
A suspeita é de que o autor e
dono do carro que explodiu seja o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido
como 'Tiu França', ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa
Catarina.
*Com informações da Agência Brasil
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