As imagens de um homem morto sendo levado a uma agência bancária para assinar documentos de um empréstimo consignado chamaram a atenção, também, para o pagamento de benefícios do INSS a aposentados e pensionistas que já morreram. A tentativa de fraude se transformou em caso de polícia.
Um relatório da
Controladoria-Geral da União (CGU) mostra 1.115 possíveis casos de pagamentos
de aposentadorias destinadas a pessoas mortas. Segundo a auditoria, os
beneficiários do INSS haviam falecido antes do início da liberação do dinheiro.
O relatório da CGU, que foi
divulgado no mês de outubro de 2023, mostra falhas no sistema de monitoramento
do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os dados da Controladoria Geral
da União se referem aos anos de 2021 e 2023, com indicativo de óbito do titular
anterior à data de início do benefício”.
Ou seja, de acordo com a CGU,
não se trata de pessoas que morreram e continuaram a receber, e sim de
benefícios que começaram a ser pagos em nome de pessoas que já estavam mortas.
Para localizar as incongruências, a auditoria da CGU fez cruzamentos de dados
entre os beneficiários do INSS, o Sistema Nacional de Informações de Registro
Civil (SIRC) e o Sistema de Controle de Óbitos (SISOBI), entre outras bases de
dados.
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