Apesar do emprego de cerca de 500 agentes de segurança e equipamentos modernos, não há prazo para a captura dos dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), disse neste domingo (18) o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, diante da complexidade do terreno e das chuvas, que apagam rastros. O ministro destacou que a região possui amplas áreas de mata e inclusive cavernas, o que prejudica o uso de detectores de calor, por exemplo. “Soube agora e vi pelas fotos aéreas que é uma região que tem grutas, em que as pessoas podem eventualmente se esconder”.
Ele reforçou as indicações das
autoridades policiais: "o terreno é difícil, as condições são
desfavoráveis, teve uma enxurrada torrencial, que apagou rastros, portanto a
questão de prazo e dias é algo que não podemos precisar”. Lewandowski
acrescentou que, pelas investigações, as autoridades acreditam que os fugitivos
ainda se encontram num raio de 15 quilômetros a partir da penitenciária.
Rogério da Silva Mendonça e
Deibson Cabral Nascimento foram os primeiros detentos a escapar de um presídio
federal, considerado de segurança máxima. O sistema foi criado em 2006. A dupla
fugiu na última quarta-feira (14). Lewandowski frisou que aumentou o efetivo de
agentes em busca pelos foragidos, de 300 para cerca de 500, divididos em dois
turnos.
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