Governo do Ceará não garante à ENEL continuidade na concessão da distribuição de energia no Ceará.

O líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado De Assis Diniz, ao discursar na reunião que definiu nomes para a CPI da ENEL, foi claro: a empresa não tem as garantias para seguir fazendo a distribuição da energia no Ceará, após encerrar o contrato de privatização, em 2026. “A ENEL quer passar a distribuição para uma empresa que está no Piauí e que bota tronco de madeira como poste. Tenha paciência”, disse o parlamentar, sinalizando deboche por parte da ENEL. Antes de concluir, o líder petista foi além: "Expulsaram a ENEL de Goiânia e, em São Paulo, uma CPI vai investigá-la”, concluiu.

O que mais chama atenção é a completa incapacidade de diálogo da empresa com o parlamento. “São dois anos tentando corrigir rumos e a empresa não ajuda”, disse revoltado o presidente da CPI, Fernando Santana. Todas as oportunidades foram dadas. 

O que pode ser extraído, até agora, é que o problema chegou à essa situação por falta de diálogo. Lamentável! Os parlamentares já falam em o Estado assumir a empresa, antes do encerramento do contrato de concessão, dependendo dos resultados da CPI.