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Policiais suspeitos de matar advogada e a mãe dela no Ceará são afastados.

Os policiais militares presos por suspeita de envolvimento nas mortes de uma advogada e da mãe dela na cidade de Morrinhos, no interior do Ceará, foram afastados das funções pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) pelo período de 120 dias.


A decisão do órgão foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (28). O sargento Amaury da Silva Araújo e o soldado Daniel Medeiros de Siqueira foram capturados no sábado (25), um dia após o crime que vitimou Rafaela Vasconcelos, 34 anos, e Maria Socorro dos Vasconcelos, 78 anos.

"Os fatos que lhes são imputados, em tese, se revelam incompatíveis com a função pública, além de ser necessário à garantia da Ordem Pública e à correta aplicação da sanção disciplinar", diz um trecho da decisão da CGD.

Amaury e Daniel já eram investigados por extorsão, além disso, o sargento também é réu pela morte de um jovem, em Fortaleza.

Além do afastamento dos agentes, a CGD instaurou um Conselho de Disciplina para apurar a conduta dos PMs e designou uma comissão para acompanhar o processo. Os policiais militares suspeitos foram autuados em flagrante através da Delegacia de Assuntos Internos (DAI). A CGD instaurou um procedimento disciplinar para apuração do caso na seara administrativa.



Arma e munições

Antes da prisão dos agentes, a polícia localizou e apreendeu em um matagal uma motocicleta sem placas, suspeita de ter sido usada no duplo homicídio de mãe e filha.

Conforme a CGD, os policiais foram capturados em um carro, no mesmo local onde horas antes a moto havia sido abandonada.

Durante a abordagem, o sargento Amaury estava armado com uma pistola, além de possuir 31 munições da arma, mas não portava o Certificado de Arma de Fogo (CRAF). No interrogatório, o sargento disse à polícia que a arma "estaria regularizada".

A Controladoria segue com as investigações, objetivando identificar as participações de outras pessoas no crime. Os militares estão à disposição da Justiça. 

Por g1 CE

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