O protesto da Alemanha antes da partida contra o Japão não foi unanimidade entre os atletas, de acordo com o jornal alemão Bild. O movimento tinha o suporte do capitão Manuel Neuer e de Leon Goretzka, enquanto os outros não pretendiam fazer manifestações.
Alemães foram eliminados na primeira fase da Copa do Mundo do Qatar e protestos marcaram a equipe.
Jogadores tamparam as bocas para falar sobre censura | Reprodução/Twitter |
A seleção alemã de futebol protestou contra a decisão da Fifa de proibir
o uso de uma braçadeira em defesa da diversidade e com arco-íris. Antes da
partida contra o Japão, pelo grupo E da Copa do Mundo de 2022, no Qatar, os
onze jogadores titulares posaram para a foto oficial com a mão sobre a boca, em
sinal de censura.
Diversas manifestações foram discutidas entre os
atletas. O ato de colocar a mão na boca ganhou o apoio de Joshua Kimmich e foi
o escolhido, apesar de não ter sido aprovado por todos do elenco, acrescenta o jornal.Após
a eliminação, comentaristas do Qatar ironizaram a postura.
O hoje chefe do departamento de desenvolvimento de
futebol da Fifa Arsène Wenger também criticou a medida, dizendo que seleções
que se preocuparam com futebol e não com política tiveram sucesso na fase de
grupos.
"Você sabe que, quando vai a uma Copa do Mundo, não pode perder o
primeiro jogo. As seleções que têm experiência para atuar em torneios, como
França e Inglaterra, jogaram bem no primeiro jogo. Equipes que estavam
mentalmente prontas, com mentalidade de focar na competição, e não nas
demonstrações políticas."
Os alemães caíram na fase de grupos da Copa do
Mundo pela segunda edição consecutiva do torneio.
Autor: FOLHAPRESS/MACEIÓ
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