A quatro dias do segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (26) que, caso ele seja eleito, o Brasil irá passar por um processo de reconciliação.
Em entrevista à Rádio Mix Manaus, o ex-presidente e candidato à presidência disse que pretende promover uma grande reconciliação nacional, caso seja eleito no próximo domigo (30).
Em entrevista à Rádio Mix Manaus, Lula falou em promover um processo de reconciliação nacional, caso seja eleito. | (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação) |
"O bolsonarismo vai continuar, o ódio vai continuar por
um tempo, os fanáticos vão continuar por um tempo. Mas acho que a gente vai ter
um processo de reconciliação da população brasileira", disse Lula, em
entrevista à Rádio Mix Manaus na manhã desta quarta-feira (26).
O ex-presidente afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro
(PL), seu adversário na corrida eleitoral, é "anormal" e que ele
criou "um determinado ódio" no país que "não existia nas
eleições".
"Nasci na vida política fazendo negociação. Acho que vamos
estabelecer uma política de boa convivência com a sociedade brasileira. Chega
de animosidade", seguiu o petista.
O petista também criticou declarações de Bolsonaro
sobre as urnas eletrônicas e disse que o atual mandatário ataca as urnas porque
"como sabe que vai perder, ele está tentando encontrar uma coisa para
culpar".
"O povo vai decidir soberanamente e o que ele
decidir todo o mundo vai acatar porque nós não duvidamos da urna."
Lula seguiu dizendo que as eleições deste ano são
entre a "manutenção e a conquista da democracia" no país ou "a
continuidade da barbárie que que representa o governo Bolsonaro".
Autor: VICTORIA AZEVEDO/Folhapress
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