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Havan é condenada por obrigar voto em Bolsonaro.

OTribunal Regional do Trabalho da 2ª região multou a empresa Havan em R$ 30 mil por assédio moral contra uma funcionária. A decisão, que saiu nesta terça-feira, afirma que Luciano Hang, induziu os empregados da empresa a votarem em Jair Bolsonaro no ano de 2018.

A empresa foi condenada a pagar indenização para uma funcionária.

O presidente Jair Bolsonaro e o empresário Luciano Hang durante passeio em ponte sobre o Rio Madeira, em Rondônia. | (Foto: Reprodução/Twitter)

"Luciano Hang dirigiu-se diretamente a seus funcionários, com vistas à induzi-los a votar em seu candidato, eis que, do contrário, suas lojas seriam fechadas e todos perderiam seus empregos, conduta essa ilegal e inadmissível, à medida que afronta a liberdade de voto e assedia moralmente seus funcionários com ameaças de demissão", sentenciou a juíza Ivani Contini Bramante.

A funcionária que processou a empresa também denunciou um superior, que fazia comentários e provocações e até chegou a agredi-la com arranhões. A auxiliar de vendas disse ainda que foi demitida após ter feito boletim de ocorrência.

A defesa da Havan disse que as lives feitas por Luciano Hang eram feitas de "maneira aleatória e não havia obrigatoriedade em assisti-las ou em votar em seu candidato à Presidência".

Ainda segunda a defesa, a acusadora não conseguiu comprovar as perseguições feitas e que não havia provas de dano moral indenizável. A juíza não aceitou os argumentos.

Com informações de Ultimo segundo

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