O Ceará registrou, no dia 5 de maio, o primeiro caso de esporotricose autóctone felina, micose causada por um fungo, que atinge gatos e humanos. Nesta segunda-feira (17), o Conselho Regional de Medicina Veterinária advertiu sobre a gravidade da doença que pode ser transmitida para seres humanos e causar a morte do gato e dos donos. O caso que foi registrado em Fortaleza, está sendo analisando pela Secretária Municipal de Saúde.
A esporotricose felina é
uma micose causada por um fungo chamado Sporothrix Schenckii, que costuma está
presente no solo em vegetais, madeira, palha e espinhos. O fungo é transmitido
quando o gato possui alguma ferida aberta no corpo e entra em contato com outro
gato doente ou locais já contaminados. As feridas em felinos que estão com a
doença são profundas causando até mesmo sangramento, as lesões continuam
abertas e outras feridas continuam a aparecer no corpo do felino.
Existe cura para a
esporotricose felina e o tratamento é realizado de acordo com o estágio da
doença no animal. E para prevenir é recomendado que os donos dos gatos não
permita o acesso dos bichanos às ruas, para estes não entrarem em contato com
gatos ou lugares contaminados.
Sintomas nos gatos
As feridas são
localizadas na região da cabeça e nas pata. Essas lesões não saram com antibióticos,
pomadas, ou com tratamento comum. Em estágios mais evoluídos, a doença pode
causar perda de peso, anorexia e febre nos felinos.
Sintomas nos humanos
É comum aparecer feridas
como a picada de um inseto que cresce, não cicatriza e se espalha pelo corpo, e
também o aumento dos linfonodos.
Formas de evitar contágio
Se um gato estiver com
os sintomas o ideal é procurar tratamento veterinário para curar a doença,
dessa forma para evitar o contágio é preciso isolar o animal em um ambiente
propício que não cause estresse para o bichano; usar luvas ao realizar o
tratamento com o gato e lavar com água sanitária o ambiente em que o gato
transita.
O Estado.
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